“A CV Interilhas renova a sua disponibilidade para continuar a trabalhar, lado a lado com as autoridades, empresas e cidadãos cabo-verdianos, promovendo soluções inovadoras que respondam aos desafios do presente e promovam a coesão territorial contínua e a mobilidade interilhas. Este é um momento de união, de esperança renovada e de compromisso redobrado. Juntos, navegamos rumo ao futuro”, afirma, em nota, Jorge Maurício, Presidente do Conselho de Administração da CV Interilhas.
De acordo com a mesma, a decisão judicial permite aplicar 19 milhões de euros no desenvolvimento sustentável do sector marítimo cabo-verdiano e na mobilidade interilhas, possibilitando a retoma do plano estratégico previsto, inicialmente, no âmbito da concessão.
A empresa diz acreditar, firmemente, que os recursos agora capitalizados ao abrigo desta decisão judicial não são apenas um reconhecimento do seu legítimo direito, mas, sobretudo, uma oportunidade para retomar o plano estratégico inicialmente previsto no âmbito da concessão, para investir no transporte marítimo e contribuir para o progresso colectivo do país e da sociedade cabo-verdiana.
E compromete-se a investir na transformação e na mobilidade marítima em Cabo Verde, beneficiando cidadãos, a coesão territorial e a economia nacional.
Explicou que este investimento será materializado na aquisição dos navios Chiquinho BL e Dona Tututa, até então navios fretados e que passarão, agora, a ser propriedade e activos integrantes do património da CV Interilhas, e, ainda, na compra de um novo navio, com características semelhantes ao navio Dona Tututa e com capacidade de responder às exigências da navegabilidade em Cabo Verde.
O navio, segundo a empresa, encontra-se em fase de avaliação técnica e operacional e pretende-se que entre ao serviço dos cabo-verdianos ainda este ano, considerando as negociações em curso com o armador.
A CV Interilhas tudo fará para que mais este activo possa vir a reforçar a conectividade e a segurança das ligações interilhas, até ao final do ano.