Numa publicação na rede social, as Forças Armadas explicam que a intervenção começou na manhã de 11 de Agosto, após missão atribuída pelo Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC), em coordenação com a Polícia Nacional e outras entidades.
“As equipas realizaram operações de mergulho e busca de corpos e viaturas arrastadas, com apoio de mergulhadores, nadadores de superfície do Pelotão de Abordagem e embarcações da Guarda Costeira; protegeram propriedades ameaçadas por pilhagem, sobretudo em zonas comerciais”, revela.
A mesma fonte avisa que está em curso os trabalhos de drenagem e remoção de bens do Centro de Saúde de Bela Vista, que armazena vacinas para a região norte; esgotamento de água em instalações sensíveis, como o Tribunal da Comarca, CNAD e dependências da Esquadrilha Naval; limpeza das vias rodoviárias, como a Avenida 12 de Setembro, além de prestar apoio direto a famílias afectadas.
Conforme a mesma fonte, a segurança do Aeroporto Internacional Cesária Évora foi reforçada com postos de sentinela, após danos na vedação do perímetro. Alojamentos temporários foram preparados para deslocados.
A FACV avançou ainda que, entre os dias 11 e 13 de Agosto, militares do Comando da Guarda Costeira e da Primeira Região Militar, incluindo três instrutores portugueses e reforços vindos da ilha de Santiago, foram mobilizados para apoiar as acções no terreno.
“Apesar de dificuldades de comunicação, falta inicial de material e escassez de viaturas adaptadas, a presença militar foi de grande relevância para impedir pilhagens”, aponta.
A mesma fonte informou que o pelotão de abordagem da Guarda Costeira localizou na quarta-feira, 13, a quinta viatura submersa no mar e apoiou na recuperação de várias viaturas do mar.
A FACV garante que as acções prosseguem, com novas intervenções em preparação e coordenação permanente com o SNPC, Bombeiros Municipais e Polícia Nacional.