“Neste momento, estamos nos preparativos finais para o arranque do ano lectivo no dia 15 de Setembro de 2025 (...). Neste momento, sentimos que juntos vamos colocar as escolas em condições de receber as nossas alunas e os nossos alunos com muita confiança e muita resiliência, que é o nosso lema do ano”, afirma.
Todas as escolas da ilha registaram entrada de água nos edifícios. Entre os estabelecimentos de ensino mais afectados estão a Escola Técnica, as escolas de Fonte Inês, João José, Luís Moraes, Simeão Lopes e Salamansa.
Segundo a Delegação do Ministério da Educação, estão a ser criadas condições para a abertura, com trabalhos de limpeza e recuperação das infra-estruturas.
“Os entulhos nas escolas já estão praticamente removidos. Neste momento, vamos entrar numa fase de limpeza mais profunda, aquela limpeza para ficar mesmo limpo para o início do ano lectivo. As obras de reconstrução dos muros e a cobertura de alguns tetos, vamos iniciar brevemente”, refere.
O início das aulas é acompanhado de um plano preventivo para fazer face a doenças pós-chuvas e garantir um ambiente escolar seguro.
“Nós estamos em sintonia com a Delegacia de Saúde e com as suas recomendações. As nossas escolas, como bem sabem, tivemos a experiência da Covid, estão equipadas no sentido de as crianças fazerem a higienização das mãos e outras medidas com toda a tranquilidade. Nós não temos, dentro das escolas, problemas”, acrescenta.
Apesar dos estragos e das dificuldades, a delegação do Ministério da Educação em São Vicente garante que tudo está a ser feito para que o arranque do ano lectivo aconteça na data prevista.
De acordo com Jorge da Luz, mesmo em estado de calamidade, a prioridade é assegurar o direito à educação e a confiança da comunidade escolar.