O país está em segundo lugar, em termos de número de projectos aprovados, com participação total de 10 países presentes.
"É uma satisfação para o arquipélago", conforme disse, hoje, à imprensa o Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro, Lourenço Lopes, que referiu igualmente que estes projectos vão ao encontro daquilo que são as orientações do ponto de vista dos instrumentos de desenvolvimento do Governo.
“Falo do Programa de Governo 2021-2026, falo da ambiciosa Agenda 2030, mas também do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável”,
Lourenço Lopes destacou a importância desses projectos na vida das empresas, na vida da economia e também na qualidade de vida das populações.
Referiu ainda que Cabo Verde esta disponível para reforçar o seu posicionamento geoestratégico e ser ponte entre as Américas, o continente africano e o continente europeu.
Aliás, evidenciou que o esse encontro de apresentação dos projectos serve para Cabo Verde reforçar o seu posicionamento na nossa sub-região africana, na região da Macaronésia, enquanto parceiro da União Europeia e ser um “player global” relevante aqui no corredor do Atlântico Médio.
Para o Secretário-regional das Finanças do Governo Regional da Madeira, Duarte Freitas, também é uma satisfação ver a presença significativa de Cabo Verde no Programa INTERREG MAC.
Faz votos para que os projectos possam resultar a melhor transferência de conhecimento e que seja proveitoso às empresas, aos cidadãos e, em última instância, ao Estado de Cabo Verde.
São, portanto, 4 prioridades dentro do Interreg -MAC, que vão desde a competitividade, a transição ecológica, a mobilidade e a migração.
Duarte Freitas explicou que esses 4 eixos foram definidos através leitura que se faz daquilo que pode melhor aproveitar a estes territórios.
"Penso que o tema das alterações climáticas e a vulnerabilidade dos nossos territórios ajuda a facilmente se perceber o eixo da transição ecológica. Quanto à competitividade é preciso dar substância porque ou os projectos conseguem ter uma sustentação económica, ou então é difícil que haja tracção nessa matéria e o tema das migrações está sempre presente e cada vez mais”, fundamentou.