Na página do seu ministério, Jorge Santos, também, refutou as declarações do presidente da Câmara Municipal do Maio sobre o processo de desassoreamento do Porto Inglês, classificando-as como "irresponsáveis", e assegurou que foi uma medida urgente para garantir o abastecimento da ilha e a operação segura dos navios no porto.
Explicou que, a infraestrutura foi afectada em 2024 por um fenómeno natural que provocou o assoreamento de uma das rampas. Perante esta situação, o Ministério do Mar emitiu orientações claras à ENAPOR, concessionária e autoridade portuária, para a elaboração e execução de um plano de intervenção que normalizasse o funcionamento do porto.
Informou ainda que durante o processo, registou-se a acumulação adicional de areia a montante do porto, situação que também passou a ser monitorizada. Mas esclareceu que, está em curso o seu reassentamento, trabalho conduzido em articulação com o Ministério do Ambiente.
Neste sentido, foi identificado um local adequado a norte do Porto Inglês, e a decisão é utilizar a areia para contribuir para o equilíbrio ambiental da própria.
“Não é para desequilibrar o ambiente. O reassentamento é feito com o objectivo do equilíbrio ambiental da ilha”, assegurou o governante.