“A FIC tem merecido pouca atenção do tecido decisório nacional, no que concerne efectivamente à sua qualidade e à sua prestação de serviço. Porquanto, vamos continuar a ter no hangar uma feira em que não estão reunidas condições totais para uma representação digna daquilo que é hoje a realidade empresarial nacional e consequentemente, não temos espaços para muito mais expositores como poderia ser e como se manifestaram muitas outras empresas internacionais e nacionais que não tiveram oportunidade, que não vão ter oportunidade de estar nesta feira”, avançou.
Marcos Rodrigues considera que cumprir o objectivo de ter um país mais dinâmico a nível empresarial passa por um melhor investimento na Feira.
“A FIC merece e deverá merecer a curto prazo uma atenção maior do ponto de vista do apoio na sua comunicação, na sua estratégia e na sua promoção nacional e internacional para que se cumpra o objectivo de construirmos um país muito mais dinâmico a nível empresarial e que traga benefícios efectivamente aos empresários que investem neste país e que procuram este país como uma fórmula de ganhar dinheiro
e criar emprego e gerar riqueza. O sector privado tem de começar a ganhar o seu espaço porquanto já é o maior empregador nacional, já contribui substancialmente para, para a construção do orçamento de Estado em 80% Indógeno”, apontou.
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A Câmara do Comércio de Sotavento entende que já é altura de ter um pavilhão com dignidade para dar resposta à procura pelo certame.
A 28ª edição da Feira Internacional de Cabo Verde acontece de 19 a 22 deste mês na capital do país.
O evento contará com 300 stands distribuídos pelo interior e exterior do recinto, no antigo aeroporto.
Até ao momento já estão inscritas 150 empresas.
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