As obras da infra-estrutura, localizada em Norte de Baía, nas proximidades do troço de estrada que liga Baía à Salamansa, iniciaram-se em Abril de 2024 e durante uma visita ao local nessa altura o ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, garantiu que após a sua conclusão iria ser possível que “mais de 40% de electricidade” fosse produzida através de energia renovável.
Trata-se, segundo a mesma fonte, de um parque solar de cinco megawatts de potência e que produzirá um volume de energia superior a 15 por cento (%) do consumo de energia na Ilha de São Vicente.
Inicialmente a data avançada para a sua conclusão seria Dezembro de 2024, para que partir de Janeiro de 2025 começasse a injectar energia na rede pelo preço de cinco escudos por kilowatts a hora, que são valores, considerou Alexandre Monteiro “muito inferiores” ao custo actual de produção de eletricidade com combustíveis fósseis, neste momento quatro - cinco vezes mais.
O parque fotovoltaico agora já é uma realidade e é resultado de um concurso internacional aberto também a empresas nacionais e que teve como vencedora a empresa Águas de Ponta Preta (APP), em parceria com uma filial espanhola, Impulso Solar.
O projecto está orçado em 450 milhões de escudos financiados através de uma emissão de obrigações na bolsa, em títulos de bônus verdes (green bonds), colocados no mercado pelo o Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN).
Após a entrada em funcionamento, afiançou o responsável da APP, deverá evitar emissões de carbono e ser integrado no mercado dos créditos de carbono, algo que, sublinhou, já estava a ser trabalhado com a Golden Standard.
O acto de inauguração vai ser presidido pelo ministro Alexandre Monteiro, na tarde de sábado.
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