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O coordenador do Departamento de Conservação da Organização Não Governamental (ONG), Alberto Queiruga, em declarações à Inforpress, ainda sem dados sobre o número de voluntários, explica que a campanha, iniciada em Junho, terá sete monitores.
“Pelo que estamos a ver, prevemos ter uma temporada intensa de desova, por isso, apelamos à população que colabore com a Biosfera, nem que seja por um dia ajudar na monitorização de uma praia”, afirma.
Já foram notificados os primeiros ninhos nas praias de Norte de Baía e Calhau.
Segundo Alberto Queiruga, a Biosfera delimitou, com o apoio das autoridades, uma parte do areal da Praia Grande, principal praia de nidificação das tartarugas em São Vicente, como forma de restringir o acesso de viaturas a uma área importante para a nidificação.
Entretanto, persiste a ameaça relacionada com o ataque de cães vadios a tartarugas e ninhos.
“A situação ainda persiste, uma vez que ainda as autoridades não tomaram nenhuma medida para o controle desses cães, por isso será algo que também teremos de enfrentar agora na presente época”, adverte.
A Biosfera, que divide a protecção das áreas balneares de São Vicente com outras ONGs, indica que pretende trabalhar a monitorização diária das praias de Calhau, Baía e Salamansa. Nas praias mais afastadas da cidade, como Sandy Beach, Palha Carga, Calheta e João Évora a vigilância será semanal.
Além da Biosfera, a campanha de protecção de tartarugas, em São Vicente, conta com a participação de outras ONGs como Associação Ponta d´Pom e Associação Terra-Terra.
