A governante, que se prepara para deixar o Executivo, na sequência das eleições legislativas de 20 de Março, considera que geriu de forma eficiente os “poucos recursos existentes”.
“Fizemos o que podíamos no limite dos financiamentos existentes, conseguimos gerir o pouco que existia de forma mais eficientes. Deixamos uma estratégia de financiamento no horizonte 2020, em que se conseguiu reduzir gastos com medicamentos”, notou Fontes Lima.
De recordar que durante a sua presença à frente do Ministério da Saúde Cristina Fontes Lima teve de gerir situações como a epidemia de ébola que afectou a costa ocidental africana mas que não chegou a afectar Cabo Verde e agora, mais recentemente, a epidemia de zika que conforme dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde afectou, até Dezembro, cerca de 4000 pessoas em Cabo Verde. Mais recentemente foi confirmado o primeiro, e até agora único, caso de microcefalia que resultou de uma grávida que afirmou ter manifestado sintomas e sinais compatíveis como os de uma infecção pelo vírus zika, mas que não compareceu aos serviços de saúde.
No elenco governamental do PAICV desde 2001, Cristina Fontes Lima já ocupou as pastas da Justiça, Administração Interna, Defesa, Presidência do Conselho de Ministros, Reforma do Estado e, nos últimos cinco anos, Saúde.