O relatório da organização não-governamental Freedom House, divulgado esta quarta-feira, classifica Cabo Verde como “país livre” com uma pontuação de 90 em 100 pontos, a mais alta de todo o continente africano.
Seguem-se as ilhas Maurícias, Gana, Benim, São Tomé e Príncipe, Senegal, África do Sul, Tunísia, Namíbia e Botswana.
Jorge Carlos Fonseca, que falava aos jornalistas na cidade da Praia, considerou que a classificação é “uma boa notícia” embora não seja “uma surpresa”.
“O facto de haver repetições de notícias dessas só nos estimula a trabalharmos para sermos cada vez mais livres, mais democráticos e construirmos uma democracia cada vez mais consolidada. Nestas matérias de liberdade e democracia devemos ambicionar sem limites: sermos os melhores não apenas em termos africanos, mas os melhores”, diz.
Jorge Carlos Fonseca considera que “há ainda muita coisa para fazer” e sublinhou a importância de em sectores como a saúde, educação, justiça, bem-estar e progresso económico “também estar entre os melhores”.
O chefe de Estado afirma ainda que os cabo-verdianos devem orgulhar-se e não “relativizar a ideia de ser um país livre e democrático”.
“É importante e decisivo porque sem liberdade dificilmente teremos o resto e com liberdade poderemos ambicionar a tudo”, acrescenta