O governante falava à imprensa no fim de uma reunião com o conselho de administração da instituição financeira. Durante a reunião, foi ainda abordada a questão do Instituto África Ocidental (IAO), do qual o EcoBank é um dos fundadores.
“Mas, a nossa visita centrou-se essencialmente em ver aquilo que a instituição financeira pode trazer para o desenvolvimento do país, para a integração da nossa diáspora, essencialmente um aspecto no qual temos pensado pouco ao longo desses anos, que é a possibilidade da nossa diáspora participar activamente em projectos de desenvolvimento de Cabo Verde. O Ecobank tem uma rede bancária importante num conjunto de países, tem uma experiência acumulada em termos das pequenas, médias e grandes empresas - médias e grandes empresas, sobretudo. Então pensamos que será importante eu, enquanto ministro da Integração Regional, conhecer essa parte também de integração financeira que é muito importante para o desenvolvimento do país”, disse.
Rui Figueiredo Soares reconheceu que o país tem “algumas dificuldades” em integrar-se na África Ocidental, mas, que por outro lado, o governo tem estado a dar passos firmes neste sentido. Como exemplo, citou a existência do ministério de Integração Regional e a visita ao EcoBank.
“Nós temos muito a aproveitar dessa integração regional e a própria CEDEAO também tem muito a aproveitar do facto de terem Cabo Verde como pequeno país insular, com as suas especificidades no seu conjunto. Isto é, esta diversidade pode fazer riqueza e é nisso que tanto nós da parte de Cabo Verde como o conjunto de países quer apostar”, referiu.