Arlindo do Rosário falava durante o ateliê realizado no âmbito do Dia Mundial da Saúde, assinalado hoje, e este ano sob o lema “Construindo um mundo mais justo e saudável”.
“Envidar todos os esforços necessários para que todas as pessoas tenham acesso justo e equitativo aos serviços da saúde que precisam quando e onde precisamos”, defendeu o ministro.
Segundo o governante, as desigualdades muitas vezes determinam que algumas pessoas possam ter “um acesso justo e adequado” aos serviços de saúde, enquanto outras, “a nível mundial, possam ver este acesso limitado ou dificultado pela sua posição, estatuto e voz na sociedade, e devido às condições que nascem, crescem e vivem”.
Entretanto, considerou que esta situação não é apenas “injusta”, mas “pode e deve ser prevenida e combatida”para que todos tenham acesso “justo e equitativo lá onde estiverem”.
Neste contexto de “crise sanitária”, Arlindo do Rosário insta os profissionais da saúde a continuarem a se envolver como “agentes de mudanças” para se alcançar maior qualidade de saúde.
Por outro lado, o representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Cabo Verde, Hernando Agudelo, salientou que o país tem indicadores de saúde que são “bastante bons”, em termos dos serviços primários e secundários, com resultados “visíveis” na qualidade de vida da população.
Hernando Agudelo acredita, entretanto que, apesar disso, “há ainda trabalho a ser feito” no que respeita à insuficiência dos recursos humanos, ao nível de tecnologia e evacuações para o exterior.