Destacamento militar instalado na Brava já cumpriu sete missões com dez pacientes transferidos

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,9 jan 2023 15:44

O destacamento militar instalado na ilha Brava em meados Novembro já cumpriu sete missões de transporte com sete pacientes transferidos, informou hoje o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, António Duarte Monteiro.

O alto responsável da instituição castrense cabo-verdiana, que falava durante a apresentação dos cumprimentos de ano novo à ministra da Defesa, Janine Lélis, lembrou que a instalação do destacamento e a consequente colocação da embarcação na ilha Brava foi o cumprimento do estatuído no Plano de Desenvolvimento da Guarda Costeira, com “ganhos expressivos” para a região Fogo/Brava.

“Desde a colocação da embarcação na ilha Brava, já se cumpriram sete missões e já foram transferidos dez pacientes”, precisou António Duarte Monteiro.

A ministra Janine Lélis, que tem a tutela das Forças Armadas, por sua vez, manifestou a sua satisfação com os dados apresentados, sublinhando que o destacamento já está a contribuir para aquilo que efectivamente é a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

“Está contribuindo para quilo que é papel da própria Guarda Costeira quando temos notícias daquilo que são as transferências feitas… E é sempre importante e é responsabilidade do Estado poder também contribuir para minimizar essas situações e para tanto dá-nos satisfação em saber que nós estamos a contribuir para que a população da Brava tenha mais tranquilidade, mais segurança e mais acesso à saúde”, disse.

A instalação de um destacamento militar e colocação de forma permanente de uma embarcação da Guarda Costeira na ilha Brava foi resultado de um compromisso do Governo, mediante um estudo efectuado por uma comissão criada que garantiu a eficácia desta medida, tendo, por isso, o executivo avançado com o orçamento para o efeito.

Esta acção, conforme a ministra, resulta da implementação do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Guarda Costeira (2017- 2027), aprovado e em vigor, com intuito de garantir “maior vigilância e fiscalização” das atividades ilícitas que possam ocorrer na região, mas também para reforçar a capacidade de o País realizar mais operações de busca e salvamento e apoiar na proteção civil, bem assim, nas transferências de doentes.

A cerimónia de apresentação dos cumprimentos de ano novo foi oportunidade para as duas entidades, o Governo e as Forças Armadas, fazerem um balanço do ano de 2022 e perspectivar 2023.

De entre outros ganhos, António Duarte Monteiro fez referência à implementação dos aspectos remuneratórios constantes do Estatuto dos Militares, de 2020, num esforço do Governo, que, conforme afirmou, foi “muito apreciado” por todo o efectivo militar.

O chefe do Estado Maior das Forças Armadas indicou que os militares têm todos os elementos para acreditar que o ano que ora se inicia trará enorme desafios e muito trabalho, ciente de que em 2023 as Forças Armadas iniciarão uma “nova etapa” da sua história, consubstanciada na identificação de capacidades operacionais e de defesa adequados à realidade do País e aos desafios actuais.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,9 jan 2023 15:44

Editado porAndre Amaral  em  1 out 2023 23:28

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