A afirmação foi feita pela ministra da Saúde em declarações à imprensa quando questionada se o ministério estaria disposto a uma negociação após entrega de um pré-aviso de greve por parte dos sindicatos que representam os trabalhadores da saúde para os dias 15, 16 e 17 de Novembro.
Os sindicatos, que já vêm negociando com o Ministério da Saúde as reivindicações dos profissionais do sector que exigem a revisão do salário base do pessoal de apoio, aumento das remunerações das horas extras, criação de um subsídio de risco para os profissionais de saúde, bem como dos médicos e enfermeiros, indicaram a 31 de Outubro, aquando da entrega do pré-aviso de greve, que esta teria duração de 72 horas.
Faz parte ainda das reivindicações dos profissionais da saúde a publicação do regulamento da carreira médica, implementação de um descanso semanal para os profissionais do regime de turno, integração dos médicos e especialistas na carreira e a criação da carreira de técnicos de saúde, gestão e sistema.
Além do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap), o pré-aviso de greve foi subscrito pelo Sindicato dos Transportes, Comunicações e Administração Pública, o Sindicato Livre dos Trabalhadores de Santo Antão, o Sindicato da Indústria, Serviços Comércio, Agricultura e Pesca, o Sindicato do Comércio, Transporte, Telecomunicações e Administração Pública, o Sindicato dos Médicos de Cabo Verde e o Sindicato Nacional dos Democráticos dos Enfermeiros.