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Janine Lélis fez estas considerações no início da tarde desta segunda-feira, num balanço do primeiro período da conferência internacional sobre “Liberdade, democracia e boa governança”, que decorre durante dois dias na cidade de Santa Maria.
Conforme a governante, todas as intervenções foram ao encontro daquilo que são as estratégias subjacentes à realização da conferência, que é pensar a democracia, liberdade e a boa governança a partir de Cabo Verde.
“É uma conferência internacional que traz aqui especialistas internacionais, organizações internacionais ligadas a eleições democráticas, para fazermos uma reflexão que se quer para aprofundar a democracia e a liberdade e levar a todos a compreender que todos têm a responsabilidade de contribuir para a consolidação da democracia”, sublinhou.
“O objectivo é nós conseguirmos fazer uma influência positiva perante os desafios que a democracia está vivenciando, com a convicção de que nós todos estamos a contribuir para um processo de desenvolvimento de inclusão maior”, acrescentou.
A também titular da pasta dos Assuntos Parlamentares realçou que Cabo Verde é um país “bem-conceituado” nos vários níveis de governança, e é neste sentido que fala numa influência positiva.
Janine Lélis lembrou que nesta conferência estão cientistas, políticos, professores universitários, pessoas com valores acrescentados a nível da democracia, que trazem uma perspectiva diferente, para compreender as várias dimensões dos assuntos e poder enfrentá-los.
“O propósito é nobre, na medida em que o que se quer é, efectivamente, contribuir para uma melhor democracia, mais liberdade e melhor governança, em nome da transparência, em nome da felicidade das nações”, indicou.
Para concluir, a ministra salientou que é legítimo que se queira dar uma perspectiva internacional que se queira conceber para contribuir num cenário internacional com aquilo que é o aporte de uma discussão e de uma reflexão feita em Cabo Verde.
No período da tarde do primeiro dia da conferência internacional esteve em debate um segundo painel, denominado “Democracia e liberdade religiosa”.
O painel teve como oradores a pastora capelã Rose Claire, o cientista político e professor de gestão pública da Fundação Getúlio Vargas, Claudio Couto, e o bispo da Diocese de Mindelo, Ildo Fortes, moderado pelo presidente da Plataforma das ONG, Jacinto Santos.
