Janine Lélis reafirmou tratar-se de um processo “complexo” que leva o seu tempo, mas que já está no processo de certificação da navegabilidade da aeronave para que o aparelho possa chegar a Cabo Verde.
Anunciou que o país está a visualizar a sua estratégia de defesa de uma forma mais alargada e abrangente que passa pela retoma do navio militar “guardião” no primeiro trimestre do próximo ano.
A governante manifestou este compromisso por ocasião da tomada de posse dos novos comandantes da Guarda Nacional e Comando da Logística, o capitão de navio Silvino Chantes e o tenente-coronel, João Monteiro, respectivamente, e da presidente da Fundação Social das Forças Armadas, a capitão do navio Karina Baptista.
Reafirmou o compromisso do Governo em modernizar e capacitar as Forças Armadas, para estar à altura dos desafios do país no quadro de um novo conceito estratégico.
O novo conceito estratégico, à base de toda a reforma, disse Janine Lelis, vai ser publicado ainda esta semana e está projectado para reflectir o interesse de Cabo Verde, a preocupação da nação, que espelha as oportunidades e os desafios a serem enfrentados.
Janine Lélis considerou “muito valorosa” a missão outorgada aos empossados, por serem atribuições essenciais para as Forças Armadas que se fundam na missão de maior servir o país e assegurar a preparação, a prontidão de forma a contribuir para a defesa militar do país e para o bem-estar social dos efectivos, através dos recursos disponibilizados e investidos nas Forças Armadas.
Estas renovações, referiu, trata-se de um processo normal que acontece em função da ida à reserva dos comandantes cessantes, e que simboliza renovação de confiança dos empossados, dos quais espera a governante a continuação dos trabalhos com elevação dos padrões, de resposta, eficácia e eficiência.
Na Guarda Nacional, um dos ramos das FA, afiançou, está sempre assente a responsabilidade de prevenir e combater o terrorismo, garantir a segurança dos órgãos de soberania e de entre outros objectivos estratégicos fundamentais para o funcionamento do Estado de direito cabo-verdiano.
Ao comando da Logística, cabe todo o trabalho de assegurar as actividades das FA, inerente à administração dos recursos materiais e financeiros, ao passo que à Fundação Social das FA se atribui a responsabilidade de se ocupar da satisfação das necessidades de ordem social dos militares e daqueles que lhes são próximos.
Em representação dos empossados, o capitão-de-navio, Silvino Chantre, considerou que se trata de um momento “tão significativo” para todos os integrantes das forças de defesa e segurança de Cabo Verde e comprometeu-se em continuar a trabalhar, da melhor forma, em prol desta “nobre instituição”.
Comprometeu-se igualmente a trabalhar com simplicidade nas decisões e humildade no exemplo e na acção, sustentada em estruturas capazes de actuar para bem-fazer com flexibilidade para se adaptaram ao imprevisto e à incerteza, com o compromisso renovado numa gestão marcada pela lealdade à pátria, promoção da inovação, colaboração e eficácia em todas as suas acções.