Janine Lélis enfatizou a importância do Conselho Superior de Comandos como um “espaço crucial” para o debate, a avaliação e a planificação das atividades anuais das Forças Armadas.
“Um espaço de diálogo e de planificação de grande importância para a instituição castrense, uma vez que permita ao Estado-Maior e às chefias militares delinear e programar as actividades a serem desenvolvidas ao longo de cada ano”, frisou a ministra.
Janine Lélis disse ainda que com a publicação do Conselho de Estratégia de Defesa e os “esforços contínuos” em várias áreas, o país está “no caminho certo para fortalecer ainda mais” sua capacidade de defesa.
“O caminho que temos construído para as Forças Armadas tem uma única finalidade, empoderá-las, robustece-las para gerar mais assertividade e confiança nas suas missões”, acrescentou.
Segundo a mesma fonte, o Governo tem sido firme no compromisso de modernizar as Forças Armadas, com a conclusão da reforma a nível dos serviços militares, com as reformas legislativas e nível de regulamentação do serviço militar de saúde, mas também com aprovação da nova tabela e a inauguração do Centro do Centro de Saúde na Instrução Militar na terceira região.
A ministra também ressaltou a aquisição de ambulâncias para dotar as três regiões militares e os esforços em cursos de formação e capacitação, além das recentes parcerias internacionais que visam aumentar a capacidade de resposta das Forças Armadas, desde cooperação com o Luxemburgo e os Estados Unidos, bem como aquisição da Aeronáutica Militar.
Outro ponto abordado pela ministra foi a busca por novas oportunidades de financiamento internacional, como o apoio de 10 milhões de euros proveniente da União Europeia, destinado a fortalecer as capacidades das Forças Armadas.
“Estamos a contar que efetivamente possamos aceder a este financiamento que é tão essencial, são planos e projetos importantíssimos que nós temos para o sector da Defesa e para a revitalização das Forças Armadas”, disse a ministra.
Janine Lélis destacou ainda a necessidade de se continuar a seguir uma visão estratégica que valorize as Forças Armadas e o seu “papel crucial” na Defesa Nacional e no apoio a operações de segurança e paz, tanto no contexto regional quanto internacional.