José Luís do Livramento assegurou que as indicações de apoio são principalmente destinadas aos cidadãos que se deslocaram à Guiné-Bissau para fazer supervisão eleitoral, aos jornalistas, aos cabo-verdianos que estão a exercer actividades profissionais e a toda a comunidade em geral.
Apesar de estar fechada no momento, por prevenção, sublinhou que a Embaixada está a dar todo o suporte a “quem lhe bater à porta” e a fazer contacto directo com as pessoas que lá se encontram.
O responsável pela pasta lamenta o ocorrido, considerando ser uma situação triste para cabo-verdianos, guineenses e todo o continente africano.
Lembrou que, só na sub-região da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), já se contabilizam cinco países atingidos por golpes de Estado militares, o que representa um terço (1/3) dos 15 países que formam esta comunidade.
“Havia a Guiné-Conacri, houve mais três recentemente, a Burquina Faso, o Níger, o Mali e agora com a Guiné-Bissau são cinco”, detalhou o Ministro
Reiterou que o governo repudia o golpe de Estado, com apelo ao estabelecimento da ordem.
“Nós defendemos a força do voto e não a força das armas; por isso, em primeiro lugar, repudiamos aquilo que aconteceu e está a acontecer, mas também apelamos a que rapidamente a ordem constitucional seja restabelecida, a começar pela conclusão do processo eleitoral”, afirmou.
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