MpD considera atitude de Francisco Carvalho como "perigo para o Estado de Direito"

PorAnilza Rocha,22 dez 2025 14:28

Nas vésperas da celebração dos 35 anos da liberdade e democracia no país, o MpD, considerou que a atitude do Presidente da Câmara Municipal, Francisco Carvalho, em relação ao mandado da Procuradoria Geral, põe em perigo o Estado de direito democrático.

O Secretário Geral do MpD, Agostinho Lopes, chamou a Impresa, no âmbito das comemorações do 13 de Janeiro, para falar sobre o que o partido considera ser o maior ataque perpetrado contra o sector da justiça, um dos pilares mais importantes do Estado de Direito Democrático.

O espanto, conforme o secretário-geral do MpD, é que Presidente da Câmara da Praia, um dos suspeitos de praticar crimes de corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, participação ilícita em negócios e defraudação dos interesses públicos patrimoniais, "decide obstaculizar as diligências e tenta impedir que as buscas sejam feitas. Não o conseguindo, lança o maior ataque à Procuradoria Geral da República, ao Procurador-Geral e demais procuradores envolvidos no processo. O ataque é estendido às autoridades policiais e ao governo que a acusa de corrupção", indicou.

Para Agostinho Lopes, é inaceitável qualquer atitude tendente a impedir o apuramento da verdade dos factos e a realização da justiça e lembrou que de 2002 a esta parte 6 câmaras do MpD foram objeto de buscas, tendo todos os presidentes colaborado com a justiça.

“E nesses 35 anos de liberdade e democracia, unamos a nossa voz e os nossos esforços, divulgando a Constituição, lembrando os políticos competidos corruptos que ninguém está acima da lei; que a política é serviço público e não contada particular; que quem prevarica deve ser investigado e perseguido pela Justiça”,  frisou este Secretário.

Sublinhou ser fundamental cumprir e fazer cumprir a Constituição, proteger e fortalecer as instituições democráticas e salvaguardar a liberdade e a democracia tão arduamente conquistadas.

Por isso, partido solicita que o processo seja levado até o fim, assim como os que devem, sejam condenados e os inocentes sejam ilibados, “em memória dos sacrifícios consentidos para que o 13 de Janeiro acontecesse”.

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Autoria:Anilza Rocha,22 dez 2025 14:28

Editado porAnilza Rocha  em  23 dez 2025 8:01

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