Segundo uma publicação no site da Casa África, esta exposição desenvolve-se a partir das percepções levadas de São Vicente, sua ilha natal, criando um jogo de investigação sensorial que sugere experiências pessoais, ficcionais e históricas, criando fábulas insulares de terra, mar e vento.
“Deste pensamento resulta uma mistura de trabalhos de diferentes materiais (tecidos, papel, ferro) tratados com delicada navegação pictórica, onde há um diálogo entre eles e suas próprias características como objeto/obra/essência para aproximar uma paisagem de transitoriedade”, indica a mesma fonte.
Conforme a mesma fonte, o artista plástico, quer com esta exposição mostra narrativas que reflictam sobre as formas hegemônicas de conhecimento. “Questões sobre como se distribuem os nossos afectos e como configuramos as nossas sensibilidades perante o que nos rodeia para promover diferentes possibilidades de interação social que nos permitam emergir e calibrar a nossa diversidade, organizando assim as nossas memórias de representação e avançando para novas dimensões contemplativas”.