“Não fomos nós, fomos através dos nossos parceiros que fizeram uma pesquisa. Não existe festival na costa de África com tamanha dimensão, porque são apenas 14 horas, mas que tem a capacidade de fazer uma ligação entre quase todas as actividades culturais da ilha”, diz.
Ao longo dos últimos anos, o Kavala Fresk Feastival tem convidado chefes e jornalistas de outras paragens. Este ano não é excepção, tendo a organização já confirmada a presença, no dia 12 de Julho, de 5 chefes internacionais, sendo dois de Macau dois da Índia e um de Marrocos. O objectivo é conhecer a gastronomia dos referidos países, a partir do uso de produtos nacionais.
“Vamos ter um evento aberto, onde [os chefes] vão trabalhar produtos do mar, todos ao mesmo tempo, no Pont D’ Água. As pessoas vão escolhendo, passando, têm todos tradutores e vão falando um pouco da sua gastronomia, intercalado com a nossa. E nós, para não entrarmos em concorrência com eles, vamos entrar na parte dos doces tradicionais”, explica.
O presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves, destaca o Kavala Fresk Feastival como um evento que dignifica a ilha e a sua economia.
“Kavala Fresk é um dos eventos que tomou essa proporção enorme, ultrapassou as fronteiras do país, hoje um grande evento internacional que dignifica essa ilha. A Câmara Municipal tem apostado nesses grandes eventos como produtos para trazer mais coisas a São Vicente: mais gente, mais turistas, mais movimento económico e essa movimentação tem reduzido o problema do desemprego”, realça.
“Kavala na mei de mar” é outra novidade desta edição. Em palco vai estar, por exemplo, a cantora jazz Kavita Shah. Já estão confirmados 51 restaurantes, quatro a mais em relação ao ano anterior.