A lista foi divulgada esta terça-feira, 14, e de acordo com o jornal Folha de São Paulo, nesta que é segunda edição em que é aceite a participação dos autores de língua portuguesa de qualquer país do mundo, há um equilíbrio entre brasileiros e autores de outras nacionalidades, como portuguesa, cabo-verdiana e moçambicana.
Participaram também autores que não lusófonos, mas que escrevem em português.
Ao prémio 2018 concorreram 1364 obras entre romance, poesia, contos, teatro. Desse total, foram seleccionados 60 livros, representando apenas cerca de 4% dos concorrentes.
De entre os 60 seleccionados está a obra “O Albergue Espanhol” , do escritor e Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, cuja participação no concurso foi uma iniciativa da editora Rosa de Porcelana. Ainda, Milton Hatoum, com “A Noite da Espera”, Sérgio Sant’Anna, com “Anjo Noturno”, Marcelo Mirisola, com “Como se me Fumasse”, Joca Reiners Terron, com “Noite Dentro da Noite” e Marília Garcia, com “Câmera Lenta”.
"O Albergue Espanhol" de Jorge Carlos Fonseca é a única obra semifinalista das 11 obras apresentadas por escritores cabo-verdianos e uma das cinco vindas de escritores africanos, num total de 37 concorrentes.
Para Jorge Carlos Fonseca, “é uma enorme satisfação” ser seleccionado por um júri especializado, integrado por críticos literários, professores de literatura e investigadores, sobretudo do Brasil, de Portugal, para um leque restrito de escritores.
“Estou muito feliz, claro, ver esse reconhecimento da crítica especializada internacional”, frisa.
O prémio será anunciado em Outubro.