A decisão, de acordo com o júri, aconteceu de acordo com os critérios exigidos, em conformidade com o regulamento do concurso, que lista o ineditismo, estética, criatividade, originalidade, estruturação do discurso e correcção linguística.
“Foram admitidas a concurso obras literárias em prosa e verso, redigidas em língua portuguesa e/ou cabo-verdiana, sendo cinco obras em prosa e três no registo poético”, explicou Mariana Faria em conferência de imprensa.
A responsável referiu que o autor da obra vencedora compromete-se, perante a Academia Cabo-verdiana de Letras (ACL) e o Banco Comercial do Atlântico (BCA), a financiar a edição da mesma, em recurso ao prémio recebido.
Já o presidente da ACL, David Hopffer Almada, disse esperar “vida longa” ao prémio, pelo sentido “muito grande” que se está a dar a cultura e a literatura cabo-verdiana, destacando como sendo “um dos domínios” mais importantes de revelação da capacidade do homem e da mulher cabo-verdianos.
“Se nós tivermos meios e disponibilidade para fazermos aquilo que intelectualmente somos capazes e o que a nossa capacidade de inspiração pode nos ajudar a fazer, Cabo Verde irá longe, muito mais daquilo que já é e muito mais daquilo que já foi”, observou.
O júri deste prémio, de acordo com a ACL, foi constituído por personalidades do mundo académico de reconhecimento, idoneidade e é presidido pela professora Maria Faria, sendo ainda constituído por Augusta Évora Teixeira e Maria de Fátima Fernandes.
Para o apuramento da obra vencedora desta segunda edição, ao qual concorreram oito obras, o corpo de júri procedeu a atribuição de uma pontuação na escala de 0 a 100.