“Nós tínhamos tudo preparado para a festa deste ano, mas não tivemos a adesão das pessoas”, explicou Maria Auxília Nascimento, membro da organização do grupo Império da Vila, da cidade da Ponta do Sol, precisando que já tinham apoios garantidos, música composta, andores desenhados, e tudo parecia correr bem mas “as pessoas não aderiram”.
“Só tivemos cerca de 70 inscritos mas não se pode fazer um Carnaval com apenas 70 figurantes”, disse Maria Auxilia Nascimento, lamentando o facto.
Por seu lado, a presidente do grupo Flores da Vila, da Penha de França, Edviges Sousa, também anunciou que o seu grupo não sai este ano por razões internas do próprio grupo, as quais não foram divulgadas.
O grupo Maravilhas de Ladeira sofreu, logo depois do Carnaval de 2018, um rude golpe com a morte repentina de uma das suas integrantes, Eneida Lima, mulher do presidente do grupo, e decidiu não sair este ano, em sinal de luto.
Razões diferentes mas a mesma decisão que deixa os foliões do concelho da Ribeira Grande sem a sua festa do Rei Momo.