O programa da sétima edição do Grito Rock Praia foi apresentado esta quarta-feira, pela ArtikulCJ, organizadora do evento.
Segundo a organização, este será mais um grande evento, com tertúlias, encontros, jam session, festival musical e intercâmbio.
O evento está orçado em três mil contos e tem como parceiro oficial a Câmara da Praia e o Ministério da Cultura e Indústrias Criativas.
César Freitas, da banda Primitive, e também da organização, diz-se satisfeito com o evento alternativo, que já vai na sua sétima edição.
“É um evento alternativo e temático que retrata a música alternativa em África, mas concretamente em Cabo Verde”, disse.
“O Grito Rock Praia arranca no dia 20, com o Grito Cordas, que é um evento novo, onde o ponto alto é a guitarra acústica, onde queremos mostrar as habilidades dos nossos músicos cabo-verdianos e guitarristas trovadores”, acrescentou.
O Grito Cordas acontecerá no Centro Cultural Português e terá a participação dos artistas Tó Tavares, Quim Bettencourt, Zé Rui de Pina, Manel di Candinho, Kaká Barbosa, Djick Oliveira e da Alícia Maria, esta última uma criança da escola de música Pentagrama.
No dia 21, haverá o habitual mini-grito, um festival de bandas infantis e de crianças de escolas de música. Será às 15 horas, na Escola SOS, na Cidade da Praia, e terá a participação das Escolas Pentagrama, Gota D`Arte, Mira Flores, Alícia Maria, Ivanilson Lima, Palhaço Paçocas e Banda.
Dia 22, haverá Grito Encontro, uma forma de dar as boas vindas aos artistas que vão participar do Festival Grito Rock Praia. De seguida está agendada uma visita guiada ao Palácio da Cultura Ildo Lobo.
O ponto alto do evento será, contudo, o Festival Internacional de Música, dia 23, na Pracinha da Escola Grande, com actuação das bandas WS Family, RockdIlhas, Primitive, Blackside (Cabo Verde), Lazywall (Marrocos) e Galiot Band (Espanha).
Depois do festival, no dia 24, haverá Grito Aberto, uma conversa aberta que vai acontecer no Centro Cultural Cidade Velha, onde se vai falar sobre intercâmbio cultural alternativo. De seguida acontece uma visita aos centros históricos e monumentos.
No dia 25, acontece o Grito Jam, em Tarrafal de Santiago, com encontro com músicos locais e uma visita guiada ao espaço cultural Nos Kausa.
Para encerrar a programação, no dia 26, está agendada uma conversa aberta, GRP19, proporcionada pelo Palácio da Cultura Ildo Lobo.
“Dentro do programa de tertúlias do Palácio da Cultura, fomos convidados a falar sobre o movimento Grito Rock, produção de música alternativa em Cabo Verde e uma campanha ambiental”, indica César Freitas.
O Grito Rock 2019 está também associado ao Movimento Civil 350 CV. Trata-se, conforme a organização, de uma forma de passar uma mensagem de consciencialização e de mudança ambiental.
Este ano, a organização decidiu homenagear o músico Kaká Barbosa. A homenagem a este músico, dia 23, durante o festival, surge pelo seu percurso e investigação na música alternativa cabo-verdiana, misturada com a tradicional.