Abraão Vicente fez este anúncio à margem da cerimónia de assinatura de contratos de financiamento com as 30 escolas, associações e organizações não-governamentais da Cidade da Praia, no âmbito do programa Bolsa de Acesso à Cultura (BACultura).
“Vamos ter um orçamento rectificativo aprovado no Parlamento, em que Ministério da Cultura vai sofrer cortes bastante significativos, mas a importância deste programa fez com que o programa Bolsa de Acesso à Cultura não tivesse sido afectado”, conta.
Segundo o governante, do pouco pedido que fez ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças, foi que o BACultura não fosse afectado com os cortes que estão a ser feitos no âmbito da elaboração de um orçamento rectificativo, alinhado com as novas prioridades emergentes da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Conforme frisou, durante o período de estado de emergência, a economia estava parada, o que leva agora o Estado a ir buscar dinheiro em algum lugar para poder continuar a funcionar, sendo que um desses lugares é o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, que vai ter de reprogramar as prioridades.
“Isso significa que não vamos continuar a apoiar todos os programas, mas este é um programa que pela sua essência e importância quisemos que continuasse a ser financiado”, assevera.