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Segundo uma nota do Centro Cultural Cabo Verde, trata-se de um romance sobre uma mulher, antes de mais, cabo-verdiana, forte, meiga, alegre, sensível e também bipolar, que navega no mundo carregando nas costas o peso da sua vida, da sua história, da estigmatização da sua saúde mental, pelas sociedades portuguesa e cabo-verdiana.
Elsa Fontes nasceu em São Vicente e tem a alma partilhada entre Portugal e Cabo Verde. Passou parte da sua infância em Luanda e a sua juventude em Lisboa onde se licenciou em Sociologia e fez o Mestrado em Estudos Africanos e Desenvolvimento socioeconómico ambos pelo ISCTE.
De acordo com a nota enviada, dividida entre Portugal e Cabo Verde, Elsa Fontes escolhe este último para viver, tendo passado sete anos da sua infância em Angola e trinta anos em Portugal. "De volta a Cabo Verde em 2005, inicia o seu percurso profissional como Técnica Superior no Ministério de Educação onde se manteve, sendo destacada para a Comissão Nacional de Cabo Verde para UNESCO em 2013".
Conforme a mesma fonte, como investigadora e Socióloga, o trabalho de Elsa Fontes foi sempre focado em temas de difícil abordagem, nomeadamente o bairrismo, o comportamento da juventude e a bipolaridade.
“Nas duas primeiras obras por ela lançadas, nomeadamente '' O Bairrismo em Cabo Verde Santiago - São Vicente'' em 2007 e ''Juventude Cabo-verdiana: Bairrismo - Um caso de resistência à Educação Não Formal''em 2016, este escrito no âmbito do Curso Avances en Informacion e inovacion delprofessorado, pela Universidade de Extremadura, Badajoz, a autora aborda o conflito de identidades regionais e aprofunda os seus estudos investigando comportamentos da camada jovem Cabo-verdiana nele inseridos”, lê-se na nota.
A autora faz voluntariado na Fundação Infância Feliz em projectos ligados a criança e o VHI/Sida. E é membro e voluntária na Associação “A Ponte” em estudos sobre a Saúde Mental.
