Segundo nota enviada pelo bailarino Mano Preto, o colectivo estará em Elvas a convite da UMColectivo, associação cultural fundada em 2013, que desenvolve actividades no âmbito da criação artística, tendo como eixos essenciais o teatro, a performance e a palavra.
Durante a residência artística, o bailarino e coreógrafo Mano Preto e o músico e produtor Jeff Hessney vão desenvolver uma performance que será apresentada no dia 27 deste mês, num castelo medieval da referida cidade, no âmbito da programação do Festival A Salto - A Tomada Artística da Cidade de Elvas.
Já em Lisboa, a residência artística será realizada no conceituado Estúdios Victor, da Companhia Nacional de Bailado, em que se trabalhará na criação da nova peça a solo intitulada “Nha fado, meu destino”, que será criada e interpretada por Mano Preto.
O projecto, conforme a mesma fonte, foi agraciado com a bolsa de Mobilidade de Artistas dos PALOP, da Fundação Calouste Gulbenkian.
“Este projecto, é na sua essência uma modesta homenagem às divas Amália Rodrigues e Cesária Évora, tendo como propósito a divulgação dos géneros Fado e Morna, patrimónios Mundiais da Humanidade”, indica.
Além deste apoio da Gulbenkian, o projecto conta ainda com o apoio do UMColectivo, da UCCLA, da RDP-África e do Centro Cultural de Cabo Verde em Lisboa e em Cabo Verde da Sociedade Cabo-verdiana de Autores (SOCA).
Em Lisboa, e a convite do SOCA, o bailarino Mano Preto, realizará uma performance, acompanhado da cantora cabo-verdiana Jandira Mendes, na Associação Cabo-verdiana, no âmbito do lançamento de mais uma edição da revista SOCA e de uma tarde de mostra de cultura cabo-verdiana, nesse mítico espaço de Lisboa.
Está previsto ainda, durante esse evento, os elementos do Raiz di Polon receberem, da RDP-África o troféu “prémio prestígio – 25 anos da RDP – África”, que ainda não tinha sido entregue devidos às restrições de voos por causa da COVID-19.