Em entrevista à última edição do Panorama 3.0, da Rádio Morabeza, o presidente da LIGOC, Marco Bento, disse que a ideia é ter convidados nacionais e internacionais, no sentido de delinear a forma como o Carnaval deve ser feito nos próximos cinco anos, assim como perceber o seu impacto na economia.
“Vamos tentar trazer pessoas que têm algum conhecimento na área do Carnaval e que já fizeram planos estratégicos para outras paragens. Isso é muito importante para nós, porque vai nos delinear como é que nós vamos fazer o Carnaval nos próximos cinco anos, e qual será o impacto que trará à sociedade e à parte económica da ilha e do país. O que queremos é dar ao Carnaval uma projecção, onde as pessoas que estão nas outras ilhas tenham vontade de vir passar o Carnaval em São Vicente”, explica.
Durante o fórum, espera-se conseguir subsídios para a elaboração de um plano estratégico que, entre vários itens, deve incluir a questão dos estaleiros para os grupos carnavalescos. Marco Bento defende que o Carnaval tem de estar indexado ao Ministério do Turismo, e que seja bem pensado com antecedência, para poder ter o impacto desejado a nível do turismo no país.
“Por exemplo, eu quero que os turistas já tenham planeado o Carnaval em Cabo Verde e qual seria o grupo em que irão desfilar. É isso que nós queremos atrair. Se fazem isto noutras paragens nós também queremos fazer”, diz.
O líder da LIGOC diz que o Fórum era para acontecer logo a seguir ao Carnaval desde ano, que, entretanto, foi cancelado pelo segundo ano consecutivo devido à pandemia.
Marco Bento pretende que o evento, a ser realizado em São Vicente, seja patrocinado por entidades estrangeiras, especialmente as que actuam em Cabo Verde.