Segundo uma nota do Instituto do Património Cultural (IPC), trata-se de um projecto piloto, que num primeiro momento efectivou-se no âmbito das comemorações do mês da língua materna, mas que agora alarga-se, devido a forte procura.
“É a única iniciativa institucional de ensino do crioulo na ilha do Sal,permitindo para além da aprendizagem da língua materna cabo-verdiana,um melhor conhecimento da cultura nacional no seu sentido mais abrangente”, sublinha.
O IPC explica que tem sido o foco do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas através do Instituto do Património Cultural, trabalhar na valorização da língua cabo-verdiana enquanto património, nas suas diferentes variedades, na medida que, esta tem sido um veículo de transmissão e promoção da identidade cultural cabo-verdiana.
Conforme o IPC, estas acções enquadram-se no âmbito da implementação das políticas linguísticas definidas no plano da salvaguarda consequente a classificação da língua através da resolução de 9 de Agosto de 2019.
A mesma fonte avisa que as aulas estão também abertas a nacionais que queiram conhecer as regras da escrita e outras variantes.
E que neste momento participam da iniciativa cerca de 10 turistas estrangeiros do turismo residencial.
As aulas da língua cabo-verdiana são leccionadas pela responsável do Museu do Sal, Érica Lopes, sob a coordenação da linguista e técnica do IPC Adelaide Monteiro.