A informação foi dada à Inforpress pelo presidente da agremiação, José Gomes, avançando que os grupos da Cidade da Praia, ainda sem nenhum financiamento, já mantiveram um encontro com a autarquia que já prometeu a disponibilidade de transferir 1.000 contos para cada um dos grupos.
Entretanto, falando concretamente do Vindos d’África, afirmou que nesses dois anos, por serem também uma associação com vertente cultural, social e recreativa, ao longo desta paragem estiveram sempre presentes com os seus preparativos através da dança, do teatro e da música.
“Iniciamos os ensaios na próxima segunda-feira, 16, no pavilhão do Bairro Craveiro Lopes. Estamos todos a postos, agora falta a parte financeira da câmara e do Ministério da Cultura”, salientou.
José Gomes criticou o facto de todos os anos a Praia deparar com constrangimentos no que toca ao financiamento do carnaval à última hora, comparando com a situação em São Vicente, que, realçou, há três ou quatro meses em que já foi disponibilizada a primeira tranche aos grupos, tendo o próprio Ministério da Cultura já celebrado um protocolo com a Liga do Carnaval desta ilha.
“E nós, até agora, não contamos com apoios nem da câmara nem do ministério e isto obriga os grupos a trabalharem às pressas, e quando é assim fica-se muito aquém do desejado”, argumentou.
No entanto, o presidente do grupo Vindos d’África prometeu mostrar neste carnaval aprazado para o dia 21 de Fevereiro, algo que nunca tinham mostrado na avenida, e levar alguma surpresa.
Ou seja, explicou, um tema que possa transmitir muita cor, muito brilho, relacionado com o arco íris, e bastante interessante, e ainda levar uma homenagem às pessoas que “infelizmente” perderam a vida ao longo dos dois anos de covid-19.