O anúncio foi feito esta sexta-feira, 4, pelo edil salense Júlio Lopes, durante uma conferência de imprensa, avançando que a câmara vai dar um apoio financeiro na ordem dos 15 mil contos para a realização do evento que este ano homenageia o conjunto Bulimundo, pelo contributo que tem dado para a expansão da cultura, da música e promoção do País.
Também Daniel Spencer Brito, mais conhecido por Nhelas Spencer, compositor mais gravado em Cabo Verde, é o outro homenageado.
“Pensamos que faz todo o sentido estas homenagens, estamos também a fazer jus ao festival, um festival de festa, uma homenagem à cultura e à música. E estas duas homenagens são merecidas e justas”, enfatizou o autarca.
“Ilha do Sal cada vez más sabe, cada vez más doce” é o lema desta edição, que segundo Júlio Lopes está a traduzir o “grande momento” desta ilha.
“Apesar de todas as dificuldades que tivemos com a pandemia, aumento dos preços por causa da guerra na Ucrânia, todo um trabalho tem sido feito pela câmara municipal, Governo, população, investimentos privados… e o Sal, de facto, tem dado um salto enorme, e há perspectivas de melhorarmos mais a qualidade de vida nesta ilha”, sublinhou o autarca.
Por seu lado, sem avançar o elenco de artistas, ou cabeça de cartaz, porque os contactos estão a ser ainda encetados, a directora da DG Produções, Nádia Santos, disse, todavia, que será composto por 90 por cento de artistas nacionais, locais, quiçá estrangeiros, garantindo que o festival terá o mesmo nível e qualidade, mantendo-se o ‘layout’ e o preço de ingresso.
“Já temos uma lista dos artistas que poderão participar no festival, mas estamos ainda na fase de negociação, daí não poder adiantar nomes ou grupos. Estamos a trabalhar para que o festival seja de alta qualidade”, assegurou.