​Orçamento para Cultura será superior a 800 mil contos

PorDulcina Mendes,11 dez 2024 17:14

O Ministro da Cultura e das Industrias Criativas, Augusto Veiga anunciou na primeira sessão plenária de Dezembro que a verba prevista no Orçamento do Estado para 2025 para o sector da Cultura será 813.840.322 escudos.

Segundo Augusto Veiga, deste montante 564.306.570 escudos será para o desenvolvimento da cultura e das indústrias criativas, 249.533.752 escudos em gestão e administração geral, “traduzindo um grande aumento em relação ao orçamento de 2024 e uma tendência de crescimento desde 2016 exceto durante 2020 devido à Covid-19”.

Para o governante este orçamento vai aumentar os valores para investimento na área cultural e indústrias criativas, mas também vai permitir trabalhar a transição digital na gestão de informação em arquivos do MCIC no valor de cinco mil contos, incluído no projecto do Data Center que tem um valor global de 64.800 mil escudos.

“Também vamos avançar com o projecto de especialidade do novo edifício do Arquivo Histórico de Cabo Verde no valor de cerca de nove mil contos, com os custos da candidatura do ex campo de concentração do Tarrafal a patrimônio mundial no valor 4.800 mil escudos”, indicou acrescentando que está igualmente previsto um pacote de intervenção e reabilitação do Museu de São Filipe (Fogo) assim como no Museu Norberto Tavares e Palácio da Cultura Ildo Lobo num valor global de 40 mil contos.

Augusto Veiga, no entanto, frisou que a maior verba orçamental do MCIC será o projecto de requalificação urbana e ambiental da Cidade Velha, Património Mundial, incluído no projecto Turismo resiliente e desenvolvimento da economia azul em Cabo Verde no valor de 234.903.441 escudos.

“Devemos salientar que em relação a todos os centros de custo das tuteladas do MCIC, vamos ter aumentos nos orçamentos de gestão e apoio administrativos, dando melhores condições de trabalho ás mesmas, incluindo a aquisição de quatro viaturas eléctricas para a Biblioteca Nacional, Arquivo Histórico, CNAD e IPC que estão com viaturas obsoletas ou sem viatura própria, estando essa verba acautelada no orçamento da Direção Geral do Tesouro”, informa.

O Ministro da Cultura garante que o seu ministério está a trabalhar para, neste mandato, alcançar os seguintes eixos estratégico: Formalização do setor em parceria com o Ministério das Finanças e o INPS em que a aprovação e utilização do estatuto e cartão do artista é fundamental.

“Elaboração de um estudo do impacto da cultura e das indústrias criativas na economia nacional; maior associação entre a cultura e o turismo e elaboração de projectos conjuntos abrangendo os dois sectores, com uma grande aposta no turismo cultural como atração de mais turistas e incentivo ao turismo cultural interno, criando ao mesmo tempo uma maior conexão com a nossa diáspora espalhada pelo mundo como grandes embaixadores da nossa cultura”, aponta.

Augusto Veiga sublinhou que sendo a Cultura o reflexo da nossa identidade e um factor diferencial para o nosso turismo, “pretendemos com a colaboração de todos fazer a transição da economia tradicional, com forte valor patrimonial e identidade cultural para uma economia moderna e sustentável”.

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Autoria:Dulcina Mendes,11 dez 2024 17:14

Editado porAndre Amaral  em  12 dez 2024 11:34

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