Quarta-feira, em conferência de imprensa, na Cidade da Praia, para fazer balanço da prestação de Cabo Verde nos Jogos Olímpicos da Juventude, o dirigente explicou que, doravante, o sistema de classificação para o Campeonato do Mundo e os Jogos Olímpicos vai ser a partir de um “ranking” estabelecido pela Federação Internacional de Atletismo.
“A partir de agora, nem sempre as medalhas contam, o que passa a contar são as marcas, porque acabaram com o sistema dos mínimos, que muitas vezes dependiam do estado competitivo de um atleta num determinado dia”, observou.
Neste sentido, Alfa Djaló apontou pela “pertinência e a importância” de Cabo Verde passar a participar com competições de relevo, sobretudo aquelas que permitem a qualificação para o Campeonato do Mundo e os Jogos Olímpicos.
“Os nossos atletas, a partir de agora, têm que conseguir marcas que correspondam a determinada pontuação e que quando colocada numa escala irá ajustar um lugar no ranking”, frisou.
Na III edição dos Jogos Africanos, Cabo Verde esteve representado nas modalidades de andebol (14 atletas), atletismo (cinco), taekwondo (um) e karaté (cinco), num total de 25 atletas, acompanhados por seis treinadores, quatro médicos e fisioterapeutas e dois árbitros de karaté.
No atletismo, Adriana Almeida (Adry Bolt) ficou na quinta posição na final dos 200 metros, conseguindo bater o recorde nacional na disciplina, com o tempo de 24 segundos e 97 centésimos.