O presidente da federação da modalidade, Alfredo Lima justifica este “transtorno” com o atraso na assinatura do contrato-programa, alegando que a Direcção-Geral dos Desportos (DGD) passa a exigir o estatuto da utilidade pública a todas as federações para a formalização do respectivo protocolo.
Conforme Alfredo Lima, a federação que dirige não possui verbas neste momento que garantam a realização da prova em apreço, atendendo que ainda está a ultimar os preparativos para dotar a instituição da condição de utilidade pública, em parceria com a DGD.
Esta “contrariedade”, de acordo com Alfredo Lima, vai inviabilizar também a participação da selecção de Cabo Verde no Campeonato Africano, pelo que considerou ser “imprescindível” que o processo se resolva brevemente, já que Cabo Verde tem em perspectiva a participação no Campeonato do Mundo em Doha (Qatar).
A Direcção-Geral dos Desportos justifica que o atraso na assinatura dos contratos-programa com as federações se deve às “alterações concertadas em sede do Conselho Nacional do Desporto” que exigem às federações o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva (EUPD).
O director-geral dos Desportos, Anildo Santos explicou já que tais alterações foram validadas em Conselho de Ministros, em Janeiro de 2018, e que entraram em vigor na época desportiva em curso (2018/2019).
“Está-se neste momento, precisamente, a aguardar o fecho deste dossier com o envio, por parte das federações, de todas as documentações necessárias para validação do EUPD, conforme parecer jurídico enviado às mesmas, para que se possa avançar com as negociações e consequente assinaturas dos contratos-programa”, avançou.