Num ambiente de muita festa, marcada pela forma como a massa associativa adepta e simpatizante da formação de Cuculi, Ribeira Grande, levou o colá à maior infra-estrutura desportiva do País, a equipa santantonense inaugurou o “placard” aos 28 segundos da partida, por intermédio de Nelson.
A equipa salense não se intimidou e deu a cambalhota no marcador, já que os golos apontados por Suba, aos cinco minutos, e Latche, aos 19, permitiram ao Grupo Desportivo Palmeira adiantar-se no marcador.
Num jogo dividido, sob arbitragem da equipa de São Vicente, comandada por Benvindo Fortes, o dianteiro Nelson bisou aos 40 minutos e levou o jogo empatado para o intervalo.
No reatamento do encontro foi notório o melhor futebol praticado pela equipa do Sal, a toda a largura do terreno, fruto de um futebol corrido, com trocas de bolas, mas o pragmatismo da formação de Cuculi mostrou-se determinante, já que aos 86 minutos, Latchu, que entrara instantes antes, fechou o “marcador”, com um golo magistral que ditou a vitória por 3-2 da equipa da Ribeira Grande.
Um golo muito festejado pelas hostes da ilha das montanhas, já que o União Desportiva de Santo Crucifixo, equipa fundada há cinco anos, não só conquistou a Taça de Cabo Verde, agora denominada Taça Caixa, assim como ganhou o primeiro título nacional de sempre em futebol sénior masculino para a ilha de Santo Antão.
No final da partida, por entre festas e tristezas, o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, procedeu à entrega da Taça Cabo Verde ao capitão de Santo Crucifixo, equipa que foi contemplada com um cheque no valor de 100 mil escudos.
O Santo Crucifixo arrecadou todos os prémios individuais da prova, já que ao seu guarda-redes Amunick foi atribuído o troféu dedicado ao melhor guardião, ao passo que o avançado Nelson, que bisou na final, conquistou os troféus do Melhor Jogador e Melhor Marcador da Taça Cabo Verde.