De acordo com os resultados desta competição, David Mirulla, do Clube Sportivo Mindelense, de São Vicente, ficou em segundo lugar, Célia Rodriguez (Sal), a única xadrezista do sexo feminino ficou em terceiro e Marlon Almeida (São Nicolau), em quarto, juntaram-se no pódio ao vencedor, que representava a região Santiago Norte.
Todos os oito xadrezistas receberam medalhas de participação, sendo que o primeiro lugar levou ainda para casa a taça de campeão e já tem “passaporte carimbado” para o campeonato nacional de xadrez.
A final prova, que vinha decorrendo desde 01 de Junho, foi realizada pela Federação Cabo-verdiana de Xadrez (FCX), em parceria com o Comité Olímpico de Cabo Verde e a Câmara Municipal de São Salvador do Mundo, e contou com participação de oito xadrezistas em representação de São Vicente, São Nicolau, Sal, Santiago Norte e Sul.
Em declarações à imprensa, o presidente da FCX, Francisco Carapinha, que lembrou que a prova decorreu durante dois meses e contou com 75 xadrezistas de quatro regiões desportivas, fez um balanço positivo da competição e elogiou o “fair-play” dos jogadores.
Por outro lado, destacou a descentralização do xadrez, lembrando que a primeira edição foi na Ribeira Grande, Santo Antão, e esta segunda em Achada Igreja, São Salvador do Mundo.
“A descentralização do xadrez é uma das coisas que a federação sempre preconiza, para que haja o desenvolvimento da modalidade em Cabo Verde”, reforçou, acrescentando que Cabo Verde é um dos países africanos em que mais se desenvolveu o xadrez.
Na ocasião, apontou o financiamento da modalidade e a insularidade do país como alguns constrangimentos, mas, no entanto, defendeu que “às vezes com pouco dinheiro se consegue fazer tudo, desde que haja vontade”.
Esta vontade, segundo Francisco Carapinha, falta a quem de direito, que não tem apoiado o desenvolvimento do xadrez, tendo atribuído este crescimento aos próprios jogadores.