“Já é hora de trocarmos a medalha de bronze pelo ouro”, disse Emanuel Trovoada, mais conhecido por Mané, numa alusão a medalha de bronze que conquistou por Cabo Verde em 2007 em Angola, ele que tem no seu curriculum africano uma medalha de prata, ao serviço de Angola.
“Se houvesse investimento para irmos ao Afrobasket, Mané e os seus jogadores, certamente vão fazer o melhor. Está na hora de trocarmos o bronze por uma medalha de ouro. Seria bonito por esta geração que muito contribuiu para o basquetebol cabo-verdiano”, alertou Trovoada.
Quarta classificada no último Afrobasket realizado no Ruanda em 2021 e cabeça de série do Grupo B de qualificação para a maior prova de basquetebol africana, a selecção de Cabo Verde, segundo Mané, quer entrar forte nesta que vai ser a última cartada e qualificação para Angola’2025.
De acordo com o regulamento da FIBA-África, basta ao combinado crioulo obter uma única vitória ou esperar pelo triunfo da Líbia diante da Nigéria.
Do plano de preparação dos trabalhos consta jogos treinos na Tunísia, microciclo de treinos em Portugal, e uma mescla dos jogadores mais experimentados como Edy Tavares, os irmãos Ivan e Joel Almeida, Betinho de entre outros com os mais novos que vão surgindo nesta renovação, para os três jogos da última janela de qualificação.
A convocatória vai sair ainda no final desta semana.
Emanuel Trovoada levou Cabo Verde ao Mundial de Basquetebol de 2023, que decorreu no Japão, Filipinas e Indonésia.