Cabo Verde confirmou a sua qualificação para o Afrobasket’2025, a ser disputado em Angola, apesar de ter encaixado três derrotas em outras tantas partidas disputadas de 21 a 23 do corrente em Trípoli, Líbia, diante das equipas nacionais da Uganda, Líbia e Nigéria.
“Tenho a minha consciência tranquila, os jogadores também. Que ninguém nos venha dar lições porque todo o plano foi feito e o objectivo sempre foi de estarmos no Afrobasket. Graças a Deus, mais uma vez lá estamos, mais uma vez Cabo Verde vai estar na maior montra do basquetebol africano”, referiu o seleccionador.
Trovoada disse que todo o colectivo lutou para conseguir vencer, ainda que os resultados não tivessem sido alcançados, mas que a selecção saiu de Trípoli com a “cabeça bem levantada e muito satisfeita” por esta caminhada que ainda não acabou.
O desfecho desta última jornada vai ao encontro do plano traçado que era ganhar, ser-se competitivo, conhecer novos atletas e implementar novos sistemas, explicitou mané, nome por que é conhecido no meio desportivo, admitindo que Cabo Verde poderia e deveria ter vencido, mas lembrou que Cabo Verde já tinha feito grande trabalho nas primeiras janelas.
A ausência de alguns jogadores considerados chaves como o gigante poste Edy Tavares, do Real Madrid, e a forma física longe da máxima força de alguns jogadores como o Ivan Almeida e Patrick que se apresentaram tocados dos seus clubes, mas que mesmo assim deram tudo para que a selecção pudesse garantir esta qualificação.
Mané agora já pensa no Afrobasket’2025 e depois de ter conquistado a medalha de bronze para Cabo Verde, em 2007, e a de prata para Angola, considera que já é altura desta “geração de basquetebolistas” ambicionarem a conquista do ouro no Afrobasket’2025, desde que trabalhe em situações de trabalho idênticas às selecções concorrentes.
O Afrobasket’2025 vai ser disputado em Agosto/Setembro deste ano em Angola, país onde Cabo Verde conquistou a sua medalha de bronze.