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Para o técnico, o momento é acima de tudo de “desfrute” e de celebração nacional.
“Não tenho nenhuma expectativa traçada. É um momento em que a nossa selecção está no maior palco do futebol mundial. É um momento dos jogadores, dos treinadores e do país”, declarou.
Apesar de não apontar preferências específicas, Antunes admite que seria “uma grande montra” para os atletas cabo-verdianos integrarem um grupo com uma selecção campeã do mundo, como Espanha, Argentina, Brasil, França ou Inglaterra.
Também vê potencial interesse em cruzamentos com México, Estados Unidos ou Canadá, destacando a mística do Estádio Azteca, no México, palco de duas finais de Mundiais.
Relativamente às equipas dos outros potes, o treinador sublinha que Cabo Verde não poderá defrontar selecções africanas no Pote 2, devido aos critérios de distribuição, sobrando adversários como Croácia, Uruguai ou Suíça, que considera igualmente “interessantes”.
Já no Pote 3, afirmou que qualquer adversário “é possível de bater”, incluindo Noruega, Panamá, Escócia, Qatar, Arábia Saudita ou mesmo equipas ainda em qualificação, como Itália, Suécia, Polónia ou Dinamarca.
Sobre os desafios competitivos da primeira participação cabo-verdiana num Mundial, Antunes aponta como objectivo realista a qualificação para a fase seguinte.
Tendo em conta o novo formato da competição, com 48 selecções e 12 grupos, acredita que uma vitória poderá ser suficiente para avançar.
“Ganhando um jogo é praticamente certo que passa para a segunda fase. Com quatro pontos é garantido”, continuou.
O ex-seleccionador diz estar confiante de que Cabo Verde poderá chegar aos 16 de final e, com ambição, até aos oitavos.
Num apelo final à selecção e ao país, Lúcio Antunes deixou palavras de encorajamento.
“Cabo Verde é um país resiliente e de pessoas corajosas. A equipa está forte, focada, e os jogadores têm grandes qualidades técnicas. Acima de tudo, o grupo de trabalho é muito bom”, conclui.
