Alexandre Monteiro diz que já há um processo aberto para a instalação de uma nova central solar na ilha de Santiago, com capacidade instalada de 10 megawatts.
“A iniciativa privada na produção de energias renováveis é um outro aspecto importante, que também tem a ver com o investimento publico estratégico que está a ser feito na rede de distribuição de energia, nomeadamente, o projecto de redes inteligentes, que irá entrar em funcionamento este ano, com uma gestão mais eficiente, orientado para proporcionar maior penetração das energias renováveis”, avança.
O PASER é financiado pelo Cooperação Luxemburguesa. A encarregada de negócios da embaixada do Grão-Ducado do Luxemburgo diz-se satisfeita com a meta de ter 50% de energias renováveis na matriz eléctrica, em Cabo Verde, até 2021. Angèle da Cruz acredita que o aumento da produção de energias renováveis necessita de um maior envolvimento do sector privado.
“Não obstante, pensamos que esse processo poderá ser sobremaneira simplificado com um aumento dos recursos alocados ao sector a nível central. O programa de apoio às energias renováveis quer-se um programa de reforço da capacidades institucionais e humanas da administração publica, por forma a permitir uma melhoria da sua governança. No entanto, para que possa ser bem-sucedido, será preciso o engajamento de todos os actores e o seu envolvimento no acompanhamento e implementação do programa”, explica.
O PASER está enquadrado no projecto indicativo da cooperação 2016-2020, entre a Cabo Verde e o Luxemburgo.