O projecto, conforme Francisco Tavares, engloba três vertentes, sendo que a primeira consiste na colocação de 80 sinais turísticos por toda a ilha e que já se encontra na recta final.
As outras vertentes são a edição de um livro de promoção turística da ilha, produção de guias turísticas em quatro línguas e a criação de um quiosque de informação turística na praça Eugénio Tavares.
O projecto tem como objectivo “criar a identidade turística” da ilha, tendo sido concebido o slogan “Brava, a flor que seduz”, que passa a ser usado em tudo o que diz respeito ao turismo e a veiculação dos produtos bravenses.
Francisco Tavares espera, por isso, que, com o projecto, as demandas e a procura da ilha Brava venham a ser respondidas da “melhor forma” e com um serviço de “melhor qualidade”.
Segundo a mesma fonte, a ilha, mesmo com os seus “pequenos problemas de ligação”, verifica anualmente “um aumento da procura” por um turismo “mais selectivo, mais sénior e amigo da natureza”, principalmente do mês de Outubro ao mês Março.
Entretanto, além do aumento das demandas, Francisco Tavares explicou à Inforpress que outro constrangimento prende-se com o facto de os turistas chegarem à ilha com mapas que “não se sabe por quem e onde foram elaboradas”, com guias que as vezes “não conhecem a ilha”, e ainda praticam caminhadas por trilhos “sem saber aonde vão dar”.
Neste sentido, a câmara constatou a necessidade de investir na área e na preparação da Brava como destino turístico, “não de massa”, como referiu, mas sim de um turismo “diferenciado e selectivo”.
A ilha Brava vai apostar, assim, num turismo da natureza e cultural, apesar de a parte cultural ainda não ter dado os passos concisos e notórios, mas o autarca garantiu a câmara está a trabalhar a matéria.
Na parte do turismo da natureza, a câmara tem “investido muito” na melhoria dos caminhos vicinais, que permitem aos turistas atravessarem a ilha em “segurança”, com aposta “preservação e criação” dos miradouros, “muito visitados” pelos turistas.
Em relação ao livro de promoção turística da ilha, segundo Francisco Tavares, já foi apresentado o draft pela editora que está a tratar da edição, e, “provavelmente” deverá ser lançado “ainda este ano”, ou no próximo ano, nas festas juninas.
Quanto ao quiosque de informação, a câmara encontra-se a analisar duas hipóteses, a primeira que passa pela transformação da coreto da praça nesse equipamento, ou então a edificação de um outro espaço na praça.
O edil acredita que com este projecto haverá uma “promoção diferente” do turismo da e na ilha, um dos municípios mais “limpos e organizado” do país, mas que até agora tem sido feita “boca-a-boca”.