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É neste sentido que a Comissão Sub-Regional das Pescas está reunida em São Vicente, para definir um novo plano estratégico 2018/2022. O secretário permanente da organização, guineense Malal Sané, aponta os objectivos da organização.
“Os objectivos essenciais são a harmonização do quadro político e legal, harmonizar as nossas acções ao nível do conhecimento dos recursos - estou a falar das pesquisas haliêuticas, porque a política de gestão tem que basear-se em dados, e para nós esses dados são muito importantes. Daí que estamos a pensar implementar o nosso programa de controlo, seguimento e fiscalização das actividades de pesca para criar um quadro nacional para apropriar as actividades de pesca nos nossos países”, aponta.
O plano estratégico vai servir para dar orientação à organização, que também quer promover a cooperação entre os seus membros em matéria de coerência política, luta contra a pesca ilegal e reforço da investigação no domínio das pescas. Do lado de Cabo Verde, o director de gabinete do Ministro da Economia Marítima, Ildo Rocha, diz que os desafios passam pela mobilização de recursos para a implementação do plano a ser elaborado.
“Os próximos desafios da nossa organização não se limitarão, certamente, à elaboração e adopção do novo plano estratégico mas também pela outra etapa importante e difícil que é a mobilização de recursos financeiros para a sua implementação. A nossa organização tem vivido com muitas dificuldades nos últimos anos, para financiamentos. A materialização do plano carecerá da contribuição dos Estados-membros”, diz.
O plano estratégico, que deve sair da sessão extraordinária que decorre hoje e amanhã, em São Vicente, vai ser apresentado na próxima reunião do conselho de ministros da Comissão Sub-Regional das Pescas.
Participam no evento os directores nacionais das pescas dos países membros, nomeadamente Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Gãmbia, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa.
