"Estamos num Estado democrático. Todos temos direito de recorrer às instituições que achamos convenientes para garantir os direitos que pensamos ter", disse Paulo Veiga aos jornalistas quando questionado sobre a possibilidade de impugnação de decisão do concurso que declarou a Transinsular como a concessionária do serviço público marítimo interilhas.
"Do nosso ponto de vista não há nenhuma irregularidade no concurso", acrescentou ainda Paulo Veiga. "O concurso foi transparente, registaram-se muitas reclamações que foram analisadas pelas instituições próprias e as decisões foram as que foram".
Quanto à possibilidade anunciada ontem pelo governo de os armadores nacionais poderem participar no capital da empresa, até um limite de 25 do capital, Veiga explicou que a forma dessa participação "irá ser negociada e anunciada atempadamente. Vão haver diversas formas como poderão entrar".