“É muito dinheiro que nós transaccionamos através de transferências internacionais, tanto envio como recebimento. É claro que a maior fatia vem de remessas que recebemos sobretudo dos emigrantes que enviam dinheiro à família, mas há pessoas que fazem poupança e enviam o dinheiro directamente para os correios para depositarmos nos bancos”, explicou o administrador, ajuntando que a taxa cobrada para este serviço é bastante competitiva.
Trata-se, segundo a mesma fonte, de um serviço que não só contribui para o crescimento dos Correios de Cabo Verde como também para aumentar a reserva de divisas no país.
Para além disso, conforme Cipriano Carvalho, a empresa também movimenta cerca de um milhão e meio de contos anuais em pensão social do Estado, beneficiando 300 mil pessoas, espalhadas por todo o país, que recebem pensão através dos Correios de Cabo Verde.
“É uma grande parceria que nós temos com o Estado através do Ministério das Finanças e pagamos anualmente à volta de 290 mil a 300 mil pensionistas, equivalente a quase um milhão e meio de contos em todo o país”, destacou ainda o administrador-executivo dos CCV, realçando que a empresa recebe uma “compensação razoável” por este serviço apesar de ressalvar a vertente social dos CCV.