Colheita de Janeiro pode render 50 mil garrafas na vinha Maria Chaves

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,8 jan 2019 11:57

Vinha Maria Chaves
Vinha Maria Chaves

​A vinha de Maria Chaves, propriedade da Associação de Solidariedade para o Desenvolvimento (ASDE), prevê produzir entre 30 a 50 mil garrafas com a colheita de Janeiro, em curso neste momento.

A informação foi avançada à Inforpress pela administradora da ASDE, Maria da Graça, à margem da visita que o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, efectuou à vinha Maria Chaves e à adega de Monte Barro.

Numa parte da vinha Maria Chaves, um grupo de trabalhadores está na fase de vindima, sendo que na outra parte está-se a preparar para proceder, no próximo mês de Fevereiro, à poda das videiras para que as mesmas possam produzir em meados de Julho/Agosto.

Segundo a administradora da ASDE, os vinhos de Maria Chaves têm tido uma “grande saída” e, comparativamente com o ano passado, a demanda “cresceu sete a oito vezes”, fruto das duas medalhas de ouro conquistadas em 2018, por um lado, e, por outro, devido à qualidade dos vinhos, sendo que os principais mercados são neste momento as ilhas do Sal, Santiago e Fogo.

Os vinhos mais procurados nas ilhas do Sal e Santiago são “Santa Luzia” e “São Filipe” e a nível da ilha do Fogo o “passadinha”, lançado no mercado no ano passado.

No final de Fevereiro, segundo Maria da Graça, estará no mercado o vinho “Pico do Fogo Reserva”.

Durante a visita do vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, a responsável da vinha Maria Chaves informou que houve “alguma melhoria” no fornecimento de água, mas que ainda não satisfaz as necessidades da vinha.

A ASDE pretende executar um furo nas proximidades para as suas necessidades, mas também para, em concertação com a empresa Águabrava, responsável pelo abastecimento de água, fornecer agua às redondezas a um preço mais baixo.

“Temos autorização da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANAS) para realizar estudos mas exigem documentos científicos da existência de água para autorizar a perfuração mesmo que seja da responsabilidade do interessado”, disse Maria da Graça, indicando que o padre Octávio Fassano, que idealizou a vinha, trouxe especialistas de Itália que terão identificado a existência de uma linha de água subterrânea na parte superior da vinha.

Além da possibilidade de financiar a execução de um furo de prospecção de água subterrânea nas proximidades da vinha Maria Chaves e do seu equipamento, a ASDE, em parceria com instituições ligadas à formação profissional, aposta, ainda para este ano, na realização de uma formação de três anos na área de enologia e viticultura para jovens da ilha do Fogo e de outras ilhas interessados neste sector.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,8 jan 2019 11:57

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  29 set 2019 23:22

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