"Nos aspectos metodológicos passamos a ter um índice encadeado que pressupõe que a qualquer momento possamos introduzir ou tirar produtos que aparecem no mercado e também, a nível da estrutura de consumo da população cabo-verdiana, de acordo com o ultimo inquérito às despesas e receitas familiares registaram-se alterações significativas", explicou Celso Soares, vice-presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Estatística.
“A partir de agora o que nós podemos garantir é que com a nova metodologia os resultados do IPC vão reflectir a realidade do consumo das famílias cabo-verdianas e vai passar a ser realizado de cinco a cinco anos”, acrescentou Celso Soares.
O novo IPC foi apresentado no âmbito de uma missão de assistência técnica do consultor do FMI Daniel Santos, que decorre de 11 a 22 do corrente, e que tem como objectivo finalizar dados, socializar as principais alterações metodológicas e apresentar os primeiros índices de 2019 com a nova base efectuada em 2018.