O governo, que cita a agência de notação norte-americana, disse em nota enviada à comunicação social que "esta é a primeira vez, desde 2013, quando o rating do país foi rebaixado de B+ para B, que Cabo Verde regista uma melhoria no Outlook, ou seja, nas suas perspectivas de longo prazo da estrutura macroeconómica".
"A agência", destaca ainda o governo "diz esperar que o rácio da dívida pública bruta de Cabo Verde continue a cair, para menos de 100% do PIB até 2025, a partir da estimativa da Fitch de 122% no final de 2019".
Fazendo uma comparação com outros países o relatório da Fitch acrescenta que Cabo Verde "está com um crescimento económico acima da média regional, da OCDE, e ao nível mundial, segundo dados GDP – FMI – 5.1 (2018) – 5.0 (2019) – 5.0 (2020). O Produto Interno Bruto aumentou 6,7%, no 3º trimestre de 2019 (INE). A taxa de desemprego diminuiu de 12,2%, em 2018, para 10,7%, no primeiro semestre de 2019, representando uma redução de 1,4 pontos percentuais relativamente ao ano passado. Em sentido contrário, a taxa de subemprego aumentou 7,0 pontos percentuais. A dívida pública diminui pelo segundo ano consecutivo, de 127% do PIB em 2017 para 124% em 2018. O défice fiscal representa 0,4% do PIB, o mesmo valor de há um ano atrás. A receita fiscal aumentou 6,2%, enquanto as despesas totais aumentaram 5,1%".
A terminar a agência prevê que o "potencial de crescimento de médio prazo para Cabo Verde tenha aumentado para 5,0%, contra sua previsão anterior de 4,7%".