"No último trimestre do ano 2019, o indicador de confiança no consumidor manteve no mesmo nível relativamente ao trimestre anterior", anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística que acrescenta que em termos homólogos se observou "uma evolução positiva".
Um resultado que se explica "pela apreciação positiva das famílias sobre a sua situação económica actual, a situação económica do país e a situação financeira das famílias para os próximos 12 meses, relativamente ao trimestre homólogo". Ou seja, para as famílias que participaram no inquérito organizado pelo Instituto Nacional de Estatística, "tanto a sua situação económica do seu lar como a económica do país evoluíram positivamente relativamente ao trimestre homologo. Na opinião dos inquiridos, os preços mantiveram-se estagnados e, nota-se uma queda significativa do desemprego relativamente ao mesmo período do ano 2018".
Ainda assim, apesar das perspectivas positivas anunciadas pelo INE, 83,2% dos inquiridos disse que a conjuntura económica actual não permite a poupança de dinheiro. Um aumento relativamente ao trimestre homólogo quando esse valor era de 63,8%.
Já relativamente à evolução dos preços de bens e serviços o inquérito do INE concluiu que estes "deverão aumentar face ao trimestre homólogo" acompanhadas por uma evolução positiva da situação financeira das famílias como da situação económica do país.
Quanto à compra de carro, 75% dos inquiridos anunciou que "não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos", um cenário semelhante à da compra de casa em que apenas 24,2% "afirmaram que sim, provavelmente têm o propósito de construir ou comprar uma casa (contra 14,1% no período homologo)".