Em comunicado, as Nações Unidas referem que os fundos, ora doados, no valor total de 10,158,900 CVE (dez milhões, cento e cinquenta e oito mil e novecentos escudos cabo-verdianos), visam contribuir para garantir essencialmente a continuidade de serviços prestados aos idosos e pessoas isoladas por alguma vulnerabilidade, através dos centros de dia, bem como no processo de reabertura dos jardins-de-infância, assegurando a criação de condições de segurança sanitária e higienização que a situação sanitária exige de momento e em consonância com as orientações emanadas pelo Governo.
“Esta doação vem, assim, contribuir para a implementação de parte das respostas previstas no documento medidas de protecção das famílias mais pobres e dos trabalhadores do sector informal e do REMPE, particularmente na medida 4 que diz respeito à Protecção social dos idosos dos Centros de Dia”, lê-se.
A verba, transferida directamente na conta do Tesouro, provem do orçamento do Gabinete da Coordenadora Residente das Nações Unidas e do PNUD Cabo Verde.
No mesmo documento, a ONU lembra que, através das suas diferentes agências especializadas, “tem estado desde a primeira hora, a acompanhar o Governo de Cabo Verde na implementação das medidas e respostas à COVID-19, tentando mitigar os impactos socioeconómicos na vida das pessoas, particularmente das mais vulneráveis”.
A organização destaca que já foram disponibilizados: assistência técnica especializada em matéria de saúde e epidemiologia, em materiais e equipamento para laboratórios, doação de viaturas, formação de profissionais de saúde na prevenção e controlo de infecções, reprogramação dos fundos planificados para 2020 no montante de 8 milhões de USD no quadro do plano de trabalho para dar resposta imediata às medidas do governo relacionadas com a protecção social incluindo protecção da criança, garantindo o rendimento a milhares de famílias e pessoas do sector informal que perderam o seu rendimento.
A organização realça outros apoios, nomeadamente na criação de emprego a nível comunitário, segurança alimentar, formação e capacitação de técnicos sociais e das ONGs em comunicação de risco e manutenção de todo o trabalho para a segurança e luta contra o tráfico.